Esses vinhos são quase idênticos. São classicos vinhos de uvas 100% carmenere. Ainda na garrafa se pode notar a glicerina e lacrimas que "sobem", como que por criarem uma tensão superficial impressionante linda, indicando ser um vinho rico em glicerina, provavelmento espesso. Ao abrir as garrafas as impressões foram quase as mesmas por se tratarem de vinhos da mesma safra. A cor é rubi intensa, pouco translúcida e o vinho apresenta ja na rolha odor agradável, na taça inspira degusta-lo. As lagrimas na taça não chegam a ser grossas ou muito intensas, mas a borda é nítidamente espeça e quase transparente. O sabor é redondo, com taninos muito suaves. Não possui um bouquet notavel, mas é um vinho saboroso, facil de tomar e de bom preço(15,00 a 18,00). A espessura dele é algo bem interessante, a sensação é de estar tomando xarope vick, exagerando um pouco. É um vinho muito bem feito, por uma empresa de primeira e todas garrafas são excelentes, começa pelo carmenere simples, vai para o reserva, depois o 35 Sur em que ficam 35% em barris e para o 1865 carmenere que são os de mais nobres videiras, a diferença esta no sabor da madeira pelo que percebi, o que da mais classe ao vinho, mais taninos provavelmente. Os taninos favorecem preservação na garrafa, mas imagino que essa glicerina toda o mantenha bem também, entretanto acho que é um vinho de consumo imediato, podendo ser guardado por até 2 anos, mas sem que haja grandes evoluções como em bourdoux franceses que veremos a adiante. A uva carmenere é originaria da franca era o padrão frances mas foi extinta por la. trazida para o chile, convivei misturada a cepas merlot por muito anos, a a pouco anos foram separadas e agora temos esta cepa que sozinha é capaz de produzir um vinho, através de um cuidadoso processo da San Pedro, equilibrado e de qualidade garantida.
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